REVIEW | MAZE RUNNER: PROVA DE FOGO

E no último dia 17 chegou aos cinemas brasileiros o filme Maze Runner: Prova de Fogo, continuação de Correr ou Morrer. O filme é baseado nos livro do autor James Dashner e já conquistou milhões de fãs pelo mundo! Eu fui ao cinema no dia da estréia mesmo e hoje vou dizer tudo que achei sobre o filme, vamos lá? 

NOME: Maze Runner: Prova de Fogo
NOME ORIGINAL: Maze Runner: The Scorch Trials
DISTRIBUIDORA NO BRASIL: Fox
ANO: 2015
SINOPSE:  Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O'Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.

REVIEW:

O filme se inicia com os Clareanos chegando em um local onde eles acham que é uma espécie de "local seguro sem CRUEL". Eles são muito bem recebidos, tem um dormitório, comida, tudo que parece bom. Mas então as coisas começam a ficar estranhas. Thomas começa a desconfiar de tudo, até que certa noite, Aris (um personagem novo) entra no dormitório dos Clareanos chamando Thomas para ver uma coisa. E ai tudo começa, Thomas descobre que eles ainda estão no CRUEL. Era tudo um plano. Teresa está em um "laboratório", onde ela recebe certa coisa de volta (sem spoilers grandes, né Marcus? Kkkk). Os Clareanos então fogem dessa sede do CRUEL, e vagam pelo Deserto, fugindo de Cranks e conhecendo novas pessoas.

A maior parte do filme é no Deserto. Eu achei os efeitos especiais fantásticos. O mundo destruído, os Cranks, tudo ficou excelente! As cenas que os Cranks atacam os Clareanos são de dar medo, ainda mais quando elas são de noite, tudo escuro, e do nada, aparece um Crank e te dá um susto (ainda mais se for em 3D).

Quanto as mudanças em relação ao livro, olha, foram muitas. Eles mudaram praticamente o filme todo. Os fãs dos grupos que participo estão reclamando imensamente disso. Mas eu já vejo de outro modo. Vamos seguir o raciocínio que eu criei:

-> O livro é uma coisa que só você está lendo, e só você tem seu modo de interpretar, seja ele igual o da maioria ou único. Os detalhes nos livros podem entrar aos montes, pois eles tem que existir, mesmo. Você não está vendo nada enquanto lê, precisa imaginar. Uma cena no livro que descreva o vestimento de uma pessoa pode demorar até duas páginas, enquanto no filme ele passa em 2 segundos. E temos que ter consciência de que o filme não é feito apenas para quem leu os livros, ele é feito para TODO MUNDO! Sendo assim, eles tem que mudar as coisas mais complexas que só a descrição do livro pode mostrar para uma coisa fácil de ser entendida. Um exemplo é (SPOILER) o Fulgor passa de uma maneira diferente no filme. No livro, você já nasce com ele ou é imune. No filme, você pode ser contaminado por uma mordida ou arranhão, a não ser que seja imune. Imagina explicar uma complexidade toda sobre porque você nasce com Fulgor e tal se fica mais fácil de todos entenderem (e não se entediarem) do que com uma explicação demorada? Claro que eu não concordo com tais mudanças, mas ao meu ponto de vista, esse deve ser o motivo pelo qual eles fizeram as mudanças. 

Continuando, a relação entre o Thomas e o Newt ficou mais forte nesse livro (não ao estilo de Newtmas, a relação dos dois como amigos). Nas versões legendadas, podemos ver o Newt chamando o Thomas de "Tommy", uma coisa que devia estar presente desde o primeiro filme. Infelizmente, só esteve presente nesse, e mesmo assim, só pra sessão legendada (porque não dublaram falando Tommy também? Af). O motivo de aumentarem as relações de amizade entre os dois vocês descobrem no terceiro filme (ou livro, se não aguentarem esperar até 2017 hahah).

Por fim, o filme foi ótimo, ao meu ponto de vista. O que pecou mesmo foi a falta de muitas cenas dos livros. Mas as que tiveram, olha, foram idênticas as que eu imaginei - VOCÊ NÃO É ELA! - e eu ri e chorei muito com elas (hahaha). E a Teresa, ah Teresa, que vontade de te tacar uma pedra (Referência? SIIIM). 

NOTA (APENAS FILME): 9,5! - Corram! Garanta seu ingresso e aproveite! 

NOTA (RELACIONADO AO LIVRO): 4,0! - Nota baixa? Sim, mas levem em conta mais a de cima, ok? Kkkkkkk

E vocês, já assistiram Prova de Fogo? Gostaram? Se ainda não assistiram, recomendo demais esse filme! E que venha A CURA MORTAL! 

DIVULGADOS OS BRINDES DA PRÉ-VENDA DE INGRESSOS DE "A ESPERANÇA - OFINAL"

Como todos sabem, o último filme de Jogos Vorazes estreia nos cinemas dia 19 de Novembro, e a Pré-Venda dos ingressos já começam no mês que vem, a partir do dia 1º de Outubro. Com isso, mantendo a tradição de distribuir brindes durante a pré-venda, a Paris Filmes divulgou hoje quais brindes cada cinema irá dar para quem comprar um ingresso durante a pré-venda. Vamos conferir? 

(O nome de cada rede de cinema está nos pôsteres, com uma logotipo. Caso a rede de cinema que você vai não esteja entra as citadas nos pôsteres, é porque ela irá dar de brinde o pôster do Tordo - igual esse no topo do post)

Qual é o pôster que você vai ganhar? <3 Dá vontade de ter todos! 

RESENHA: EU TE DAREI O SOL

Olá leitores, como estão? Hoje trago mais uma resenha para vocês, dessa vez do livro #EuTeDareioSol, da Jandy Nelson. Vamos ver? 

NOME: Eu Te Darei o Sol
NOME ORIGINAL: I'll Give You the Sun
AUTORA: Jandy Nelson
EDITORA: Novo Conceito
ANO: 2015
ISBN: 978-85-8163-646-7
SINOPSE: Noah e Jude competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma vaga na melhor escola de arte da Califórnia. Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos e vivendo no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém. Contado em perspectivas e tempos diferentes, EU Te Darei o Sol é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson. As pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar.

-> RESENHA: PODE CONTER SPOILERS! 

O livro é narrado por Noah e Jude, dois irmãos gêmeos. Porém, não na mesma época. As narrações de Noah acontecem enquanto ele tem 13 e 14 anos, já as de Jude acontecem aos 16 anos. Isso se torna um pouco confuso as vezes, mas no final, essa escolha da autora faz o total sentido.

No início, vemos Noah como um menino calmo, com uma mente muito aberta. Ele ama pintar, é sua maior paixão. Ele faz as obras em sua mente e depois passa todas para o papel como um passe de mágica. Ele é um prodígio na pintura. 

Ele e Jude sempre foram muito próximos, porém começam a se afastar quando ambos decidem fazer uma inscrição (apenas daqui a alguns anos) para uma escola de arte. E sabem que apenas um dos dois vai passar, então a rivalidade só aumenta a cada dia. 

Noah acaba conhecendo um menino chamado Brian, que desperta seus sentimentos de um modo diferente do que ele provavelmente imaginava que seria. Ele está gostando de Brian, não só como amigo. 

Já Jude, nessa mesma época, é uma menina totalmente inversa a seu irmão. Ela é mais solta, conversa como todos, beija vários e vários garotos em festas e não tem a cabeça no lugar como Noah. Ela acaba criando um certo interesse em Brian, o que faz Noah se sentir totalmente mal, pois até então, ele achava que Brian estava correspondendo seus sentimentos, mas um certo acontecimento faz ele mudar de ideia e se afastar ainda mais da sua irmã. 

Na linha do tempo dos capítulos de Jude, aos 16 anos, eles parecem ter trocado de corpo. Jude agora é quem tem a cabeça no lugar, é mais caseira e tem medo de tudo. Noah está rodeado de amigos, se é que podemos chama-los assim. Quem conseguiu a vaga para a escola de arte foi Jude, sendo esse um dos principais pontos para Noah parar de fazer aquilo que amava - pintar. 

Ela, porém, precisa fazer uma escultura - Jude não pinta como Noah. Sua verdadeira arte é fazer esculturas - que prove que ela realmente é boa no que faz, e também uma que não quebre, pois segundo ela, o espírito vingativo de uma pessoa muito próxima a ela que morreu destrói tudo que ela faz. Ela então decide fazer uma obra de pedra, sendo assim impossível de ser destruída por este espírito. E a pessoa que vai ajuda-la é Guilhermo, que causa várias descobertas e outras coisas que se entrelaçaram de um modo surpreendente na vida de Jude e de Noah. 

Eu percebi uma coisa: todas as brechas abertas pela autora durante o livro foram devidamente fechadas com chaves de ouro. Cada nova pessoa que aparece na história se liga a alguma outra coisa e depois que tudo se resolve você fica de boca aberta porque tudo faz o total sentido. 

Algumas cenas ficam tão bem detalhadas no livro que eu me surpreendi, como um dos beijos que aconteceram no meio do livro - precisei de beber muita água depois daquele beijo, sério, me tirou o fôlego e me pegou totalmente desprevenido! SURPREENDENTE & FANTÁSTICO! 

O diferencial desse livro, que eu achei muito bacana, é que cada um dos irmãos tem um modo de encaixar suas paixões no meio das situações. Por exemplo, Noah sempre cita retratos e autorretratos que ele pode fazer com alguma coisa que acabou de acontecer. Um deles é:

(Autorretrato: Uma Janela Se Abre no Meu Peito) 

E Jude tem o costume de citar algumas frases que estão na Bíblia deixada por sua avó, que geralmente são sinais, como exemplo posso citar:

O irmão gêmeo destro diz a verdade, o canhoto diz mentiras. (Noah e eu somos canhotos)

Finalizando a resenha, esse livro me arrancou muitos sustos, nervosismo, risadas e quase choros. Simplesmente, o melhor livro que eu já li na minha vida. Digo isso sem nenhum pingo de dúvidas. Reconstrua seu mundo! Leia Eu Te Darei o Sol! 

NOTA: 5 ESTRELAS.